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sábado, 6 de agosto de 2011

Antropofagia - Oswald de Andrade

Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval. O índio vestido de senador do Império. Fingindo de Pitt. Ou figurando nas óperas de Alencar cheio de bons sentimentos portugueses. – Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade


Hoje, destilando o mais puro Plágio...com inveja de meu amigo Consa, transcrevo e comento alguns trechos do texto de seu blog de hoje (ou ontem - rs):


"A antropofagia não foi muito bem entendida em sua época, início do século 20, quando surgia o Modernismo. Era digerir o estrangeiro culturalmente. Hoje, com esse caldo cultural misto que é o Brasil, e diante da globalização, percebe-se quão necessária é a proposta oswaldiana para não sucumbir. E ele estava antevendo que nós teríamos a força necessária para resistir, mesmo aderindo. O jeitinho brasileiro."


Impressionante, como depois tanto tempo nossa "ficha caia" e percebamos a genialidade do Cara. O que ele queria dizer com antropofagia era no sentido de deglutir o que vinha de fora, engolir o lusitanismo, o que hoje, vale dizer - Globalização.
Incrível Oswald, que vivia na Idade de Aquárius, lá nos anos 20.
Perfeito.



"Na Feira Literária Internacional de Paraty, que homenageou Oswald de Andrade, tive a oportunidade de refrescar a memória, retomar o discurso antropofágico que tanto me entusiasmou nos bancos acadêmicos. A minha frustração foi não assistir à “Macumba antropofágica”, de José Celso, no último dia, porque minha comitiva resolveu partir às 15h do domingo.
Devoremos Pero Fernandes Sardinha, Dom Sardinha, o primeiro bispo do Brasil."

Bem, outra dor de cotovelo minha, foi não ter ido a FLIP, falta de tempo, falta de grana...lá em Paraty, nessa época, tudo é muito caro, e as reservas para pousadas e hotéis tem de ser feitas com meses de antecedência.
Mais uma vez, a gente percebe que Oswald era genial, trazendo do passado um presente e futuro incrivelmente "assustador".

Bem, isso é o que tinha para este momento...  Beijos aos meus fiéis seguidores.

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